Cartaz da campanha nacional (Divulgação |
Uma reforma agrária que segue estagnada – sem nenhum decreto de desapropriação de terras assinado em oito meses de governo – e o anúncio do tal plano 'Brasil Maior' – onde grandes capitalistas são desonerados de pagarem INSS da folha - já seriam motivos suficientes para uma grande mobilização nacional dos trabalhadores.
Porém são apenas duas pautas das mobilizações que estão sendo realizadas desde a semana passada por movimentos sociais, estudantis, centrais sindicais, organizações e partidos de esquerda. As ações integram a Jornada Nacional de Lutas, promovida pela Via Campesina, articulação internacional de movimentos sociais.
Os atos estão sendo intensificados no decorrer dessa semana, oportunidade que milhares de trabalhadores rurais fazem manifestações em Brasília, incluindo uma mobilização unificada nesta quarta-feira, dia 24.
Reforma agrária como política pública prioritária, além da recomposição do orçamento para obtenção de terras e renegociação das dívidas dos pequenos agricultores e agricultoras e assentados e assentadas, são as principais reivindicações da Jornada deste ano.
Mais de 15 mil trabalhadores também estão reunidos para exigir a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem diminuição salarial, a garantia de que 10% do PIB nacional e 50% de toda renda do petróleo do pré-sal sejam destinados à educação, e a efetiva realização da Reforma Agrária.
CASCAVEL - Além das propostas nacionais, a Jornada de Lutas também terá etapas em alguns municípios com espaço para reivindicações locais. Em Cascavel, movimentos sociais, eclesiásticos, estudantis e sindicais realizarão uma concentração na sexta-feira, dia 26, a partir das 10 horas na Boca Maldita, no calçadão da Avenida Brasil.
Entre as pautas locais estão: restaurante universitário para Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), passe livre aos estudantes, contra o corte de 40% no orçamento da Unioeste, restaurante popular, hospital público na região norte, coleta sustentável do lixo, em defesa do Rio Cascavel (contra a construção do shopping próximo ao lago), agilidade da reforma agrária para as famílias acampadas na região desde 1999, moradia para população sem-teto, manutenção do número atual de vereadores, investigação e punição no caso de irregularidades na compra de uniformes escolares, além de um ato contrário a toda forma de discriminação e preconceito.
Cartaz da campanha em Cascavel (Divulgação) |
Todo apoio. Tomara que os setores ainda iludidos com o governo capitalista de Dilma acordem da sonolência e passem a atuar com dedicação na Frente Anticapitalista.
ResponderExcluirE, tão bom quanto, que os anticapitalistas reeleiam o Manifesto e redescubram a grande dica dada por Marx e Engels: uni-vos!
A hora da onça beber água está chegando. Precisamos discutir se seremos a onça que vai chegar lá firme e forte ou a água que vai ser bebida!
Quem tirar o olho da Copa e do umbigo verá o povo americano se rebelando, a juventude na Europa se erguendo, os trabalhadores no Oriente Médio exigindo mudanças.
É uma luta sem volta: ela vai até as grandes corporações escravizarem o mundo de vez ou naufragarem na própria lama.
Porque uma dessas duas coisas vai acontecer: não haverá uma reforma negociada em que o carrasco vai pôr só a cabecinha debaixo da guilhotina e logo tirar...