quarta-feira, 1 de junho de 2011

A "pantaneira" Poconé no Femucic 2011

Poconé é um pequeno município localizado no coração do Pantanal sul-matogrossense. Com pouco mais de 31 mil habitantes, a cidade será homenageada na 33ª edição de um dos mais importantes festivais de música do País, o Femucic - Mostra de Música da Cidade Canção - que acontece entre os dias 1º e 4 de junho em Maringá.

A cidadezinha tipicamente pantaneira dá nome a uma das composições classificadas para o festival, representada na harmonia do violeiro cascavelense Heros Dellavega. Poconé, música instrumental no ritmo do chamamé, está entre as 52 músicas que participaram de uma seleção com 800 composições, vindas de 23 estados. Segundo os organizadores do evento, os critérios utilizados para a escolha foram originalidade, singularidade, inovação e as qualidades artística e técnica.

Em um dedo de prosa com esse blogueiro, Dellavega contou que Poconé é uma cidade marcante em seu processo de pesquisa sobre a música popular brasileira. “Eu estive em Poconé por algumas vezes fazendo pesquisas e tocando umas modas de viola para divulgar nossa música paranaense. Então decidi fazer essa homenagem”, conta o violeiro, sobre a música que faz parte do repertório do álbum O Compositor da Lua, lançado no fim de 2010.

Poconé será uma das canções apresentadas nas quatro noites do festival, que não tem caráter competitivo, figurando como uma mostra de música e que tem o objetivo de promover o intercâmbio cultural, artístico e plural de vários gêneros musicais do País.

O Paraná foi o estado com mais músicas selecionadas, um total de 20, seguido de São Paulo e Rio Grande do Sul, com 10 composições cada. Todas as canções apresentadas ao público serão gravadas e, após o evento, uma comissão formada por técnicos e representantes da comunidade, reúne-se para escolher as que farão parte de uma coletânea do Femucic 2011.

Abaixo Dellavega apresenta Poconé durante o 21º Festival de Música de Cascavel


Um comentário:

  1. Sucesso a Eros... E é exatamente fora de Cascavel que existem vitrines equivalentes às capacidades criativas de muitos artistas.

    Perdoem-me os “contemporâneos”, mas depois de Luiz Ernesto e Teresinha na Secretaria de Cultura, Cascavel nunca mais respirou e valorizou a produção local.

    Não falo da boca para fora. Vivi um instante da produção Cultural dessa cidade, no qual disputávamos espaço para tanta produção teatral. Era um calendário sempre lotado, na literatura, teatro, música, na dança, artes plásticas...

    Estive em quatro edições do Fercapo (Festival Nacional da Canção Popular)... as que encerraram a existência de uma das mais belas produções musicais que o Paraná já teve.

    Regredimos e muito!

    No último final de semana em Toledo dezenas de artistas cascavelenses participaram de um grande e organizado evento cultural, mas em Toledo. Ah! Essa Toledo.

    Depois alguns hipócritas políticos locais não admitem as comparações com a cidade vizinha.

    ResponderExcluir