Ato do Sindijor no calçadão central de Cascavel |
Lemos jornais, acompanhamos noticiários na televisão ou no rádio, ou ainda nas redes sociais, mas nem todos conhecem o cotidiano de trabalho de grande parte dos jornalistas. Com o objetivo de informar a realidade da profissão à população e cobrar maior valorização à categoria, jornalistas de Cascavel foram às ruas neste sábado (23/08) e realizaram uma panfletagem no calçadão da Avenida Brasil.
O objetivo do ato - organizado pela Subseção Regional do Sindijor-PR (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná) - foi explicar à sociedade a dificuldade que os profissionais estão tendo para fechar a Convenção Coletiva de Trabalho de 2014, além de expor a situação de precarização, pressão e assédio que muitos trabalhadores sofrem em alguns locais de trabalho.
Além de abordar a luta pelo aumento real e o fato dos sindicatos patronais não "aceitarem" negociar nada além da reposição da inflação, o informativo entregue a população nas ruas trouxe questões como acúmulo de trabalho e de funções, pressões, jornada excedente, horas-extras não pagas, falsos estágios, desrespeito ao piso salarial, ao anuênio, ingerência de terceiros, contratos precários ou registros irregulares, ameaças e assédio moral.
Os meios de comunicação do Paraná inicialmente apresentaram “proposta” de redução do piso salarial no interior do Estado. Após manifestações da categoria, os empresários tiraram o “bode da sala”. Depois disso, os patrões propuseram assinar a convenção apenas com a reposição da inflação, sem a discussão de nenhuma outra cláusula prevista em nossa pauta de reivindicações. "A verdade é que os problemas da categoria nunca foram tão omitidos pelas empresas de comunicação como vem acontecendo atualmente", comenta Júlio Carignano, diretor do Interior do Sindijor.
No dia 04 de agosto, o Sindijor-PR e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná encaminharam documento com o resultado das assembleias, onde a proposta patronal foi rechaçada, porém essa semana nos foi enviado outro ofício dos representantes patronais, onde afirmam que não dá pra avançar.
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