Comunidade Guarani de Diamante do Oeste (PR) | Foto: Júlio Carignano |
O Cimi (Conselho Indigenista Missionário) divulgou nesta
quinta-feira, dia 17 de julho, relatório sobre a violência contra os povos indígenas no
Brasil. Segundo o órgão,
das 1.047 áreas reivindicadas por povos indígenas, apenas 38% estão
regularizadas. Os assassinatos, um total de 53 vítimas, são consequência de
conflitos pela disputa por terras e da omissão do governo federal. Confira
abaixo os números apresentados pelo relatório.
- Violência contra o patrimônio: 97 casos
- Conflitos relativos a direitos territoriais: 10 casos
- Invasões possessórias, exploração ilegal de recursos
naturais e danos diversos ao patrimônio: 36 casos
- Assassinato: 46 casos (53 vítimas)
- Tentativa de assassinato: 29 casos (328 vítimas indígenas,
estudantes e 4 comunidades)
- Homicídio culposo: 10 casos (13 vítimas)
- Ameaça de morte: 10 casos (14 vítimas indígenas e várias
comunidades)
- Ameaças variadas: 10 casos (35 vítimas indígenas e várias
comunidades)
- Lesões corporais dolosas: 7 registros (8 vítimas e 1
comunidade)
- Abuso de poder: 2 casos (6 vítimas e 1 comunidade)
- Racismo e discriminação étnico cultural: 23 ocorrências (3.618
vítimas indígenas, várias comunidades e povos do Brasil)
- Violência sexual: 11 casos (10 vítimas e 1 comunidade)
- Suicídio: 54 casos (56 vítimas)
- Desassistência na área de saúde: 44 casos (437 vítimas)
- Morte por desassistência à saúde: 6 casos (7 vítimas)
- Mortalidade infantil: 5 casos (6 vítimas)
- Disseminação de bebida alcoólica e outras drogas: 4 casos
(3.215 vítimas)
- Desassistência na área de educação escolar indígena: 22
casos (467 vítimas)
- Desassistência geral: 39 casos (3.826 vítimas)
Nenhum comentário:
Postar um comentário